quinta-feira, 11 de outubro de 2012


À FAMÍLIA CAEP


Dentre as datas importantes que teremos neste feriadão, destacamos duas: o Dia das Crianças e o Dia dos Professores.

Às nossas crianças e à criança que habita no interior de cada adulto desejamos um ambiente feliz, colorido, afetivo, divertido, musical, perfumado, suave e doce!


Atualmente a sociedade tem revisto o modo de olhar, ouvir e respeitar nossas crianças, pois quando, legislações, novas práticas educativas e a própria ciência se voltam à qualidade das infâncias, detectamos este novo e bom momento em respeitar a voz e a vez de nossos pequenos.

“Ser criança é bom, ser criança faz bem” já cita a letra na música da Turma da Mônica, cada um tem um jeito e um ritmo próprio e é esse o nosso desejo, de que todos olhem e brinquem com as crianças que estão por perto.



Às nossas queridas professoras desejamos o sentimento de alegria, leveza, companheirismo, valorização!

E se a criança aos poucos vem conseguindo um novo olhar da sociedade em geral, a reconquista, a valorização pelos nossos professores é missão de todos. Pois todos sabemos a diferença na vida de nossas crianças quando entram em contato com os professores.

Esta singela reflexão é pequena diante de nossa admiração quando ouvimos, vemos, acompanhamos o modo como nossas professoras recebem suas crianças e o quanto fazem a diferença nas intervenções realizadas.

Nossa sincera admiração pela profissão por vocês escolhida!
                          
                             Abraços fraternais,
                                                                  
                                                              Carla Agulham.


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

3º Encontro de Integração e Socialização com as Famílias do CAEP



Equipe de profissionais do CAEP


Aconteceu neste sábado (01), no Bosque da Usina, o terceiro encontro de integração para crianças, profissionais e famílias assistidas pelo CAEP - Professora Marilene Scrippe, que atende alunos com diferentes necessidades especiais.
O encontro teve como temática "O Homem que amava caixas" que conta a história de um homem que não sabia como dizer ao filho que o amava, e o objetivo foi trabalhar o vínculo, o amor, a comunicação, a relação pai e filho e destacar a importância de momentos de qualidade na interação familiar.
Famílias participam de integração e discutem o tema amor em palestra
Obrigado a todos que compareceram!
Com carinho,
Equipe CAEP.




segunda-feira, 27 de agosto de 2012


3º Encontro de Integração e Socialização com as Famílias do CAEP 

Data: 01 de setembro de 2012 (Sábado)

Horário: Período da Manhã (Início: 08h30min. Término: 11h)

Local: Bosque Central de São José dos Pinhais, ao lado da Usina do Conhecimento, situada na Rua Veríssimo Marques, 299 – Centro.

Observações:
·        Trazer um alimento doce ou salgado para o momento do lanche e confraternização com as famílias.
·        Será realizado o sorteio da Rifa da “Cesta da Beleza”.

A participação de sua família é imprescindível para o sucesso de nosso evento.

Esperamos todos vocês!

Com carinho, equipe de profissionais do CAEP 

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Mãe, posso dormir COM VOCÊ?

      Crianças adoram ir para a cama dos pais. E muitos pais também fazem questão de ter seus filhotes bem pertinho, seja por comodismo ou solidão. “A  seu favor, o adulto às vezes submete a criança a algo que ela não tem maturidade para decidir”, alerta a pedagoga Danielle Marques Vieira, professora da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP).

      Assim como ela, a maioria dos especialistas são contra esta prática- chamada cosleeping nos Estados Unidos. “Até os seis meses de vida do bebê, há duas correntes. Uma defende que a presença dos pais no mesmo ambiente acalmaria a criança. Outra, que, mesmo o bebê, já teria condições de dormir no quarto dele”, afirma a psicóloga Ana Paola Lopes Lubi, mestre em Psicologia da Infância e da Adolescência e professora do Centro Universitário (UnicemP). “A partir dos seis meses, é praticamente unânime que a criança deve dormir em seu quarto”, completa.

      Um dos motivos apontados é o reflexo no futuro: aprender a dormir sozinho na infância é preventivo de distúrbios de sono na vida adulta. Do ponto de vista da Psicologia, torna mais fácil o processo de diferenciação da criança e o início da formação de sua identidade. Ao perceber que dá conta de dormir sozinho – tanto na hora em que vai pra a cama quanto durante a madrugada, quando tem pequenos despertares-, o pequeno cresce em autoconfiança e auto-estima. Ou seja, em segurança. Não quer dizer que uma criança que dorme com os pais seja, necessariamente, insegura. Mas estabelecer o espaço dela é dar-lhe oportunidade para desenvolver segurança e independência.

Ácaros

      Também tem o lado da saúde, pouco lembrado por quem discute o assunto, segundo o pediatra Carlos Eduardo Gubert. “A cama dos pais não é o lugar mais higiênico do mundo”, diz. Ele explica que nossa pele descama, atraindo ácaros, o que pode desencadear crises alérgicas nas crianças suscetíveis. Além disso, há cheiro dos pais, que também pode influenciar no quadro.

    Doenças causadas por vírus e bactérias são outro problema. Uma distância menor que um metro aumenta muito a chance de transmissão. Muitas vezes uma doença que se manifestou com um quadro leve no adulto, na criança pode ser mais complicada.

     E ao dormir na cama dos pais, a criança pode não ter um sono profundo, influenciando até em seu crescimento. “Ela esbarra nos pais, se mexe, fala, às vezes ronca e tosse. Ela pode acordar ou ter o sono mais superficial. Se não passar pelas fases três e quatro do sono, não libera hormônio de crescimento”, diz o médico.

     Aos pais que recorrem à questão do afeto para manter os filhos em suas camas, Gubert tem a resposta na ponta da língua: “Amor e carinho a gente dá para o filho enquanto ele está acordado. Brincando com ele, rolando no chão, ensinando as coisas da vida. Dormindo, ninguém recebe amor e carinho”.
                                                                                                    
Autora: Érika Busani- Erikab@gazetadopovo.com.br


BOA NOITE EM 10 PERGUNTAS

Ensinar os filhos a dormirem em suas camas é uma forma de dar limites?
Sim, assim como os horários. A criança sempre vai tentar ocupar mais espaço. Cabe aos pais demilitá-lo. “Os pais que não conseguem colocar esse limite têm dificuldade em outros momentos também”, diz a pedagoga Danielle Marques Vieira.

Não se deve dormir nunca com os filhos?
Não é preciso ser tão rígido. “Desde que se estabeleça um combinado com a criança, não há problema. De vez em quando pode ser ‘o dia de dormir junto’. Mas nunca deve ser algo corriqueiro”, orienta Danielle.

Como ensinar a criança a dormir?
Como em outros aprendizados, esse não é imediato. Os pais precisam ter paciência e persistência. Mostre que lugar de dormir é no quarto dele, estabeleça um horário e uma rotina-vale contar histórias, ler livros, cantar, rezar. Se for preciso, deite na cama com ele, mas não o leve para a sua. Caso ele acorde de madrugada, leve-o para a cama dele.

Meu filho já dorme comigo. Como faço para que vá para sua cama?
A psicóloga Ana Paola Lopes Lubi sugere a técnica de “aproximações sucessivas”. Comece explicando para a criança que ela já está grandinha e vai dormir em seu próprio quarto. Não fique perguntando se ela quer, você é quem deve passar segurança para ela. Estabeleça quatro ou cinco passos e fique três ou quatro dias em cada. Observe sempre se a criança está segura, mas não alongue demais esse tempo. Primeiro você pode dormir com ela. Depois, em um colchão ao lado da cama. Depois avisa que vai sair assim que ela adormecer. Nas primeiras semanas, ela pode acordar várias vezes , seja persistente, levando sempre a criança para a cama dela. E lembre-se: o passo que você já deu, está estabelecido, procure não voltar atrás.

Quando o pai- ou a mãe- viaja, costumo levar meu filho para dormir comigo. Há algum problema?
Sim, a criança vai associar a viagem à possibilidade de ir para a cama dos pais- coisa que ela adora. E vai acabar desejando que o pai ou a mãe viajem sempre.

Estou separado(a). Posso levar meu filho para dormir comigo?
Não deve. Cada um na família tem seu papel. O filho pode confundir as coisas e achar que está substituindo o pai ou a mãe.

Posso deixar uma luz fraca acesa durante a noite?
Sim. Ou combine com seu filho que vai apagá-la depois que ele adormecer.

Meu filho tem medo de dormir sozinho. Como lidar com isto?
Entre os 4 e 5 anos, é normal as crianças terem medo. Não menospreze o sentimento, ele é real, mas ajude seu filho a vencê-lo dentro do espaço dele (quarto). Se preciso, fique com ele até que adormeça. Se você deixar que ele vá para a sua cama por causa do medo, ele vai acabar usando-o como desculpa para continuar indo. “Sempre dá um certo trabalho levantar e atender a criança, mas educar dá trabalho”, lembra Ana Paola.

Problemas emocionais podem fazer a criança procurar a cama dos pais?
Sim. A separação dos pais, a morte de um ente querido ou outras situações são momentos em que a regra pode ser quebrada. Mas deixe claro que é só por um tempo, no momento em que “todo mundo está precisando ficar mais grudadinho, mas daqui a pouco todo mundo volta para o seu quarto”.

Simplesmente não consigo colocar meu filho na cama dele. O que faço?
Tente descobrir por que seu filho não aceita regras- ele pode estar com problemas em alguma área da vida- ou por que você não consegue dar limites. Se não conseguir, procure a orientação de um especialista.

Serviço: Ana Paola Lopes Lubi (psicóloga), fone (41) 3335-8360
               Carlos Eduardo Gubert (pediatra), fone (41)3243-5554

Fonte: Gazeta do Povo- suplemento Viver Bem- 4 DE NOVEMBRO DE 2007

sexta-feira, 3 de agosto de 2012


AUTISMO

Como lidar com meu filho autista?

Por Claudia Moraes

Comece por você, se reeduque, pois daqui prá frente seu mundo será totalmente diferente de tudo o que conheceu até agora! 
Se reeducar quer dizer: fale pouco, frases curtas e claras; aprenda a gostar de músicas que antes não ouviria; aprenda a ceder, sem se entregar; esqueça os preconceitos, seus ou dos outros, transcenda a coisas tão pequenas. Aprenda a ouvir sem que seja necessário palavras; aprenda a dar carinho sem esperar reciprocidade; aprenda a enxergar beleza onde ninguém vê coisa alguma; aprenda a valorizar os mínimos gestos. Aprenda a ser tradutora desse mundo tão caótico para ele, e você também terá de aprender a traduzir sentimentos, um exemplo disso: "nossa, meu filho tá tão agressivo", tradução: ele se sente frustrado e não sabe lidar com isso, ou está triste, ou apenas não sabe te dizer que ele não quer mais te ver chorando por ele.

Você irá educar bem seu filho se aprender a conhecer o autismo "dele", pois cada um tem o seu próprio, mesmo que inserido em uma síndrome comum.

Deverá aprender a respeitar o seu tempo, o seu espaço, e reconhecer mesmo com dificuldades que ele tem habilidades, e verá que no fundo elas são tão espetaculares!

Você irá aprender a se derreter por um sorriso, a pular com uma palavra dita, e a desafiar um mundo inteiro quando este lhe diz algum não.

Você começará a ver que com o tempo está adquirindo super-poderes, e que a Mulher-Maravilha ou o Super-Homem, não dariam conta de 10% do que você faz.

Você tem o super poder de estar em vários lugares ao mesmo tempo, afinal, escola, contra-turno, natação, integração sensorial, consultas, fono, pedagoga, ufa... dar conta de tudo isso só se multiplicando e ainda se teletransportando !
Você é a primeira que acorda e última que vai dormir, isso é, quando ele te deixa dormir, e no outro dia tá sempre com um sorriso no rosto ao despertar do teu galã.
Você faz malabarismos e consegue encaixar o salário da família, em tantas contas e coisas que precisa fazer, que só mesmo com super-poderes.
Você nota que seu cérebro é privilegiado, embora você nunca tivesse imaginado que dentro de você haveria um pequeno Enstein, pois desde o diagnóstico de seu filho, você já estudou: neurologia, psiquiatria, pediatria, fonoaudiologia, pedagogia, nutrição, farmácia, homeopatia, terapias alternativas e tantas outras matérias.
Você dá aula de autismo, ouve muitas bobagens em consultórios de bacanas, e ainda ensina muitos deles o que devem fazer ou qual melhor caminho a seguir para que seu filho possa se dar bem.
Ah... e a informática que anteriormente poderia lhe parecer um bicho-de-sete-cabeças ... a partir deste filho, você encarou e domina o cyberespaço como ninguém! São tantas listas de autismos, blogs, facebook, orkut, twitter... ihhh... pesquisa no google então, já virou craque, ninguém encontra nada mais rápido que você !

Uma hora você verá o que essa "reeducação" proporcionou a você, pois hoje você é uma pessoa totalmente diferente do que era antes de ser mãe de um autista.
Nossa como você mudou, hein? E topará com a pergunta que não quer calar: "como devo educar meu filho autista?"
Olhará ao redor, olhará para seu filho e perceberá que ele também está diferente, que ele cresceu, que já não é tão arredio, que as birras já não se repetem tanto, que ele até já te joga beijos! Que aquela criança que chegou solitária na escola, hoje já busca interagir, e já até fez algum amiguinho. Que ele já está aprendendo "jeitinhos" de se virar, e nem te requisita tanto mais. Então, chegará a conclusão que mesmo sem saber responder a tal pergunta, você tá fazendo um bom trabalho e que ninguém no mundo poderia ser melhor mãe/pai que você para esse filho!



segunda-feira, 25 de junho de 2012

PRESENTE DO CAEP PARA OS PAIS!!!

Qualidade de tempo e de vida são questões que fazem diferença nas relações pessoais.

Foi conversando com os familiares de nossas crianças, que temos a alegria de convidá-los a vivenciar um momento especial entre os adultos que olham pelos pequenos.

         Venham participar do 2º Encontro de Integração e Socialização com as Famílias do CAEP – Professora Marilene Scrippe.


Tema: Psicomotricidade Relacional

Data: 30 de junho de 2012 (Sábado).

Horário: Período da manhã (Início: 08h30min. / Término: 10h30min.)

Local: Auditório Vitória Régia da Escola O Pequeno Polegar, localizado na Rua João Ângelo Cordeiro, 975 -  Centro em São José dos Pinhais.

          Salientamos que o CAEP estará custeando a palestra como um presente aos pais.



Observações:

·           Serão proporcionadas atividades orientadas pelas profissionais do Centro de Atendimento em Psicomotricidade Relacional “Vivência”, direcionada para os adultos, por isso é importante que todos estejam com roupas leves e confortáveis.
·           
       Não será servido lanche para os participantes, porém a cantina da Escola Pequeno Polegar estará aberta a partir das 07h30min. para quem optar tomar café da manhã no local, em companhia das profissionais do CAEP.


        A sua participação é imprescindível para o sucesso de nosso evento. 

        Esperamos todos vocês!

        Com carinho , Equipe de Profissionais do CAEP.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

1º Encontro  de Integração e Socialização com as Famílias do CAEP - Professora Marilene Scrippe


                   Parte da equipe do CAEP junto ao Prefeito Ivan Rodrigues e a Primeira Dama Léa Rodrigues

No dia 31 de março de 2012 tivemos nosso primeiro encontro de integração e socialização com as famílias do CAEP.

O evento foi no Bosque Central de São José dos Pinhais e foram proporcionadas atividades ao ar livre e um lanche compartilhado entre as famílias.

                                         Famílias do CAEP participando das atividades propostas


                                 Atividade de intregração e socialização ao ar livre no Bosque Central

                                                                                                Lanche compartilhado entre as famílias 



terça-feira, 12 de junho de 2012

PROJETO DE LEI "PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA - TEA" 

         Em reunião da APPE (Associação de Pais e Profissionais da Educação do CAEP) e Conselho Escolar do CAEP no último dia 06 de junho de 2012, a Sra. Margarete Teresinha Bugno Rendoki, mãe de criança que já frequentou o CAEP e hoje frequenta a Escola Especial Madre Paulina, apresentou sua proposta de Projeto de Lei, cuja a causa que defende é a Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtornos do Espectro Autista.
         A família de Margarete têm frequentado um grupo de apoio a este movimento, que é organizado pela equipe de Neuropediatra Dr. Sérgio Antoniuk - HC/UFPR.
         Vale ressaltar que, paralelamente, na Assembléia Legislativa do estado do Paraná, tramitam projetos com o mesmo perfil, dada a urgência e necessidade da sociedade em viver efetivamente ações de inclusão social.
         Margarete disponibilizou o documento aos pais presentes na reunião, bem como pede sugestões à comunidade do CAEP através do Blog.

Segue Projeto para análise:


PROJETO DE PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA- TEA.                      

DESCRIÇÃO:

         Art. 1° - Esta lei institui a POLÍTICA DE PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, que engloba: Transtorno Autista, Síndrome de Asperger, Transtorno Desintegrativo da Infância, Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Sem Outra Especificação e Síndrome de Rett; e estabelece diretrizes para sua consecução.

         I – Para efeitos desta lei, será considerada pessoa com Transtornos de Espectro Autista aquela com prejuízo na comunicação e nas relações sociais, conforme critérios clínicos definidos na classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados com saúde (CID) e na organização mundial de saúde (OMS).

       II – A pessoa com Transtornos do Espectro Autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais.

ART.2° - São diretrizes da Política Municipal de Proteção dos Direitos da pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

         I - A intersetorialidade no desenvolvimento das ações e das políticas no atendimento à pessoa com Transtorno do Espectro Autista;

       II – A participação da comunidade na formulação de Políticas Públicas voltadas para pessoas com Transtorno do Espectro Autista e o controle social da sua implantação, implementação, acompanhamento e avaliação;

      III – A atenção integral às necessidades de saúde da pessoa com Transtorno do Espectro Autista, objetivando o diagnóstico precoce, o tratamento, o acesso a medicamentos e nutrientes;

      IV – Apoio às instituições municipais especializadas para que o atendimento seja completado por uma intervenção comportamental intensiva, objetivando a ampliação das áreas verbal, social e cognitiva, de modo a auxiliar as crianças autistas a conseguir autonomia pessoal, qualidade de vida e participação plena na sociedade;

         V – Apoio complementar às instituições municipais especializadas para atendimento de outras necessidades clínicas necessárias à eficácia do tratamento, tais como fisioterapia, fonoaudiologia, psicopedagogia, musicoterapia e terapia ocupacional;

        VI – A inclusão dos estudantes com Transtornos do Espectro Autista nas classes comuns de ensino regular e a garantia de atendimento educacional especializado gratuito a esses educandos quando apresentarem necessidades especiais e sempre que, em função de condições específicas, não for possível a sua inserção nas classes comuns de ensino regular, observando o disposto no capítulo V (da educação especial) do título III, da lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional;
         
         VII – Docência compartilhada, mais de um professor em turma para dar conta das 
especialidades do trabalho em turmas com alunos de inclusão portadores de Espectro Autista;

     VIII - O incentivo à formação e capacitação de profissionais especializados no 
atendimento à pessoa com Transtorno do Espectro Autista;

       IX – O estímulo à inserção da pessoa com Transtorno do Espectro Autista no mercado 
de trabalho, observada as peculiaridades da deficiência e as disposições da lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990;

         X – A responsabilidade do poder público quanto à informação pública relativa ao 
transtorno e suas implicações;

      XI – Implementar a criação de um cadastro das pessoas com Transtornos do Espectro 
Autista visando o estímulo à pesquisa científica, com prioridade para estudos epidemiológicos tendentes a dimensionar a magnitude e as características do problema relativo ao transtorno e recenciamento de todas as crianças autistas do município que necessitem de cuidados;

         XII – Prioridade ao atendimento onde houver filas de espera em locais públicos e 
privados, para pessoas acompanhadas de filhos ou parentes portadores de Espectro Autista;

         Parágrafo Único: para cumprimento das diretrizes de que trata este artigo, o Poder Público poderá firmar contrato de direito público ou convênio com pessoas jurídicas de direito privado.

         ART.3° - São direitos da pessoa com Transtorno do Espectro Autista:

              I – A vida digna, a integridade física e moral, o livre desenvolvimento da
             personalidade, a segurança e o lazer;

             II- A proteção contra qualquer forma de abuso e exploração;

            III – O acesso às ações e serviços de saúde, com vistas à atenção integral de suas   
           necessidades de saúde, incluindo:

A)    O diagnóstico precoce, ainda que não definitivo;
B)    O atendimento multiprofissional;
C)    A nutrição adequada e a terapia nutricional;
D)    Acesso a medicamentos incluindo nutracêuticos e exames médicos quando necessários;
E)     O acesso à informação que auxilie no diagnóstico e em seu tratamento;


IV – O acesso à educação e ao ensino profissionalizante;


V – Acesso à moradia;


VII – O acesso à previdência social e assistência social;

ART.4° - A pessoa com Transtorno do Espectro Autista não será submetida a tratamento desumano ou degradante, não será privada de sua liberdade nem sofrerá discriminação por motivo da deficiência;

ART.5° - O município instituirá horário especial para seus servidores municipais que tenha a sua responsabilidade e sob seus cuidados cônjuge, filho ou dependente com deficiência;

ATR. 6° - Nos casos de necessidade de internação médica em unidades especializadas, deverá ser observado o que dispõe o art.4° da lei federal N°10.216, de 6 de abril de 2001.


Justificativa

        O projeto tem como fim instituir, reforçar e assegurar os direitos das 
pessoas atingidas pelo espectro autista.
        O Autismo é um Transtorno Global de Desenvolvimento, chamado também de Transtorno do Espectro Autista. O Autismo caracteriza-se por uma deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação sociais. Manifesta-se por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada para a interação social; a ausência de reciprocidade social; e falência em desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento. O portador do transtorno apresenta padrões restritos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, manifestados por comportamentos motores ou verbais estereotipados ou comportamentos sensoriais incomuns; excessiva aderência a rotinas e padrões de comportamento ritualizado; interesses restritos e fixos.
        O diagnóstico precoce e o tratamento são essenciais para a limitação das 
incapacidades associadas e para a integração social das pessoas com essa deficiência.
        A aceitação da comunidade e conhecimento acerca dos sintomas e 
características do Autismo é de suma importância para que o portador possa se inserir na comunidade, ser respeitado e poder conviver no ambiente escolar e profissionalizar-se.


Lembramos à todos sobre a reunião para a discussão do projeto de lei a qual permanece conforme o combinado: Quinta-feira dia 14 de Junho às 16hs no CAEP.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O QUE É O CAEP?

O CAEP - Centro Municipal Especializado de Avaliação e Estimulação Precoce Professora Marilene Scrippe, é uma instituição educacional voltada para as crianças na faixa etária da Educação Infantil, oferta serviços especializados à crianças oriundas dos CMEI's e comunidade local que apresentam déficits no seu desenvolvimento que interferem na área coginitiva, caracterizando, desta forma, o atendimento complementar e suplementar educacional.


VOCÊ SABIA QUE...

- O CAEP é uma instituição pública;
- Não há taxas para matrícula de crianças de 0 a 06 anos, pois quem a mantém é a Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais;
- Mesmo que seu filho já receba benefícios (ex. aposentadoria) ele tem direito aos atendimentos mantidos pela Prefeitura, inclusive o ofertado pelo CAEP.


O QUE O CAEP OFERECE?
O CAEP oferece os serviços de Avaliação Precoce, Ludoteca, Estimulação Precoce, Orientação Psicológica Familiar e Atendimento Itinerante.


O que é AVALIAÇÃO PRECOCE?
A Avaliação Precoce identifica as habilidades e necessidades educacionais específicas do momento do desenvolvimento em que a criança se encontra, elaborando um plano de intervenção a ser desenvolvido, contemplando a criança, a escola e a família.








O que é LUDOTECA?
Proporciona ações direcionadas às crianças e às famílias, de acordo com as fases de desenvolvimento infantil, envolvendo a efetiva participação familiar no processo através  de  brincadeiras, visando  ampliar  e  potencializar  o trabalho desenvolvido de modo que atividades lúdicas sejam levadas para o ambiente familiar.




O que é ESTIMULAÇÃO PRECOCE?
É um conjunto de atividades desenvolvidas proporcionando  nos  seus primeiros anos de vida experiências significativas para que alcancem o máximo de suas potencialidades, assim prevenindo ou atenuando os possíveis atrasos ou defasagens no processo evolutivo infantil. 
As atividades propostas na Estimulação Precoce são trabalhadas de forma lúdica e prazerosa, auxiliando a criança no desenvolvimento de diversas áreas como: motricidade, cognição, afetividade e socialização.



O que é a ORIENTAÇÃO PSICOLÓGICA?
Objetiva realizar intervenções com as crianças, suas famílias e a comunidade escolar, concentrando sua ação nos aspectos que dizem respeito aos processos de desenvolvimento humano, de aprendizagem e das relações interpessoais.


O que é o ATENDIMENTO ITINERANTE?
Tem como objetivo a articulação do desenvolvimento das crianças atendidas no CAEP com o contexto escolar, orientando a funcionalidade e aplicabilidade dos recursos pedagógicos.